quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Governo inclui duas vacinas no calendário de imunização.

Fonte: Jornal Estadão
Data: 14/08/2012

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira, 14, a primeira campanha de atualização da caderneta de vacinação de crianças menores de 5 anos. Começa no próximo sábado (18) e segue até o dia 24 de agosto, em 34 mil postos de saúde espalhados por todo o país.

De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, o objetivo da campanha é aumentar a cobertura vacinal e reduzir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. A expectativa é atingir 14,1 milhões de crianças.

“Temos um calendário complexo, com mais de 14 vacinas, cada uma com duas ou três doses. Muitos pais acham que o esquema está completo, mas não está”, disse. “Esta será a oportunidade de conferir a caderneta da criança e completá-la, caso haja alguma vacina com o esquema incompleto”.

Estarão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Poliomielite (VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a meningite) e a dose contra a hepatite B. A VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio.

Menores de cinco anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação integra o Programa Brasil Carinhoso, lançado em maio deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância.

Segundo a coordenadora de Alimentação e Nutrição, Patrícia Jaime, 2.434 municípios das regiões selecionadas vão distribuir o suplemento. A expectativa é que três milhões de crianças tenham acesso à megadose de vitamina.

Cálculos da pasta indicam que aproximadamente 20% dos menores de cinco anos apresentam algum tipo de deficiência de vitamina A. A previsão é que, até final do ano, a distribuição do suplemento chegue a todos os municípios que fazem parte do programa Brasil sem Miséria.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a deficiência de vitamina A está relacionada a problemas como a diarreia e as doenças respiratórias. “Fazer essa distribuição nas regiões mais pobres é um fator importante para reduzir ainda mais a mortalidade na infância e as internações”, concluiu.
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Sangue tipo O é associado a menor chance de infarto, diz estudo.

Fonte: Folha de São Paulo
Data: 15/08/2012

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sugere que pessoas que têm o sangue do tipo O são menos suscetíveis a problemas cardíacos do que quem possui sangue A, B, e AB.
O estudo, realizado por cientistas da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, em Boston, concluiu que as pessoas com o tipo sanguíneo mais raro, o AB, são as mais vulneráveis a doenças do coração.
Para essas pessoas, a probabilidade de sofrer com doenças cardíacas é 23% maior do que para quem tem o tipo sanguíneo O.
A pesquisa também descobriu que, para pessoas com sangue do tipo B, o risco de doenças cardíacas aumentava em 11% e, para pessoas com sangue tipo A, o aumento era de 5%.
Os pesquisadores não sabem a razão desse aumento de risco. Eles vão agora analisar como os grupos sanguíneos reagem a um estilo de vida mais saudável.
"As pessoas não podem mudar o tipo sanguíneo, mas nossas descobertas podem ajudar os médicos a compreender melhor quem tem risco de desenvolver doenças cardíacas. É bom saber qual o seu tipo sanguíneo, da mesma forma como você deveria saber seu colesterol ou pressão arterial", disse o professor Lu Qi, que liderou o estudo.
"Se você sabe que o risco é maior, pode reduzi-lo adotando um estilo de vida mais saudável, ao se alimentar bem, praticar exercícios e não fumar."
A pesquisa foi divulgada na publicação especializada "American Heart Association Journal".

COMPLICADO
As descobertas dos cientistas americanos são baseadas em dois grandes estudos realizados nos Estados Unidos, um envolvendo 62.073 mulheres e outro, 27.428 adultos. Eles tinham entre 30 e 75 anos e foram acompanhados durante 20 anos.
Como a etnia das pessoas estudadas era predominantemente caucasiana, os pesquisadores afirmam que ainda não foi esclarecido se as descobertas podem ser aplicadas a outros grupos étnicos.
O grupo sanguíneo AB foi ligado a inflamações, que têm um papel importante nos danos em artérias.
Também foram encontradas provas de que o tipo sanguíneo A está associado ao colesterol ruim, o LDL, que pode bloquear as artérias.
Já as pessoas com o tipo sanguíneo O podem se beneficiar dos níveis maiores de um elemento químico que ajuda no fluxo sanguíneo e na coagulação.
No entanto, o estudo não analisou as razões dos riscos diferentes para os tipos sanguíneos distintos.
"O tipo sanguíneo é algo muito complicado, então podem existir múltiplos mecanismos influenciando (essas diferenças)", disse Lu Qi.

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domingo, 29 de julho de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Centro público para pesquisa em câncer é aberto em SP.

Fonte: Folha On Line (10/01/12).

O estudo de novos medicamentos e tratamentos contra o câncer ganhou um reforço nesta terça-feira com a abertura de um centro público de pesquisa no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) Octavio Frias de Oliveira.
Hoje 240 pessoas diagnosticadas com a doença participam de estudos que são conduzidos pelo Icesp.
Com a inauguração da nova ala, que conta com cerca de 80 profissionais, esse atendimento será ampliado para 500 pacientes.
O Icesp também passa a ter um hospital-dia com 22 leitos para internação clínica e cirúrgica, destinados a doentes que serão submetidos a procedimentos terapêuticos, cirurgias menores ou aqueles que necessitam de observação de até 12 horas.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informa que o hospital-dia deve ganhar mais 23 leitos até o final deste ano. O investimento foi de R$ 2,1 milhões nas duas novas unidades.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Hospital das Clínicas, em SP, reabre hoje centro de reprodução assistida.

Fonte: Folha On Line (26/07/11)

Fechado desde o incêndio no Hospital das Clínicas, no Natal de 2007, o centro de reprodução humana do HC reabre nesta terça-feira já com uma fila de espera de 500 casais.
O centro foi inaugurado há oito anos na primeira gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a um custo de R$ 3 milhões. Agora, R$ 1,23 milhão foi investido na reforma, iniciada em 2009.
Segundo Edmundo Baracat, professor titular de ginecologia da USP, a reforma foi necessária porque o centro teve de ser adaptado para atender a novas determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "A fumaça do incêndio danificou equipamentos do laboratório", diz ele.
Para as novas candidatas à FIV (fertilização in vitro), o limite de idade será de 38 anos. A decisão foi aprovada pela comissão de ética do HC porque, a partir dessa idade, as chances de gravidez ficam abaixo de 5% em razão da má qualidade dos óvulos.
Quando o centro foi inaugurado, em 2003, não havia limite de idade, e mais da metade das 8.000 mulheres inscritas tinha mais de 40 anos.
Baracat diz, porém, que mulheres acima de 38 anos poderão ser atendidas em protocolos especiais. Mas não haverá fertilização com óvulos doados --alternativa que mulheres mais velhas têm nos centros de reprodução privados.
"Não vamos mandar ninguém embora. Vamos atender e ver o que dá para fazer em cada caso. Pode ser que o problema [de infertilidade] de uma mulher de 40 anos seja tubário [trompas obstruídas], e nem precise de uma FIV", afirma Baracat.
100% PÚBLICO
O atendimento será 100% público. Os casais devem ser encaminhados por unidades de saúde do SUS. Todo custo será bancado pelo governo do Estado. Nas clínicas privadas, cada ciclo de FIV custa de R$ 10 mil a R$ 20 mil.
A previsão inicial será realizar de 20 a 40 ciclos de fertilização por mês, além de tratamentos menos complexos. A partir de 2012, a meta é atingir 80 ciclos mensais. Quando o centro foi fechado, havia mais de mil casais à espera de tratamento.
O ginecologista Paulo Serafini, diretor do centro, afirma que todos foram chamados para continuar o tratamento. "Mas muitos engravidaram em outros centros, outros se divorciaram, outros não foram encontrados porque mudaram de endereço."
LISTA DE ESPERA
A manicure Maria Noêmia Rodrigues, 36, espera desde 2004 a chance de fazer uma fertilização in vitro no HC. Mãe de uma filha de 22 anos, ela tem apenas uma trompa, que está obstruída.
Maria Noêmia diz que estava inscrita no centro de reprodução (tem documento que atesta isso), mas afirma que não foi chamada pelo HC. "Dá uma angústia de ver o tempo passando e não saber quando vai acontecer."
Baracat garante que as mulheres que já estavam na fila terão prioridade. Sobre o caso da manicure, diz que pode ter havido algum problema em contatá-la.
Editoria de arte/folhapress

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Cirurgia inédita pouco invasiva reconstrói uretra em SP.

Fonte: Folha On Line (25/07/11)

O Centro de Referência da Saúde do Homem fez a primeira cirurgia de urgência que utiliza procedimento pouco invasivo em reconstrução da uretra --canal condutor da urina-- em São Paulo.
Com uma pequena incisão de cerca de 1 cm abaixo do umbigo do paciente, a equipe médica do centro reconstruiu a uretra em cirurgia de 40 minutos.
O paciente que passou pelo procedimento rompeu a uretra após cair de uma escada.
Com a ajuda de um endoscópico flexível, os médicos conseguiram "navegar" por dentro da bexiga do doente até chegar ao canal rompido e realinhá-lo. Eles acompanharam o procedimento por um monitor de vídeo.
Na cirurgia convencional, conhecida como "aberta", o paciente recebe cortes no abdômen e permanece em repouso por, no mínimo, 30 dias. Além disso, é necessário o uso de sonda por três meses, o que faz crescer o risco de infecções.
O método utilizado no Centro do Homem diminui pela metade o desconforto pós-operatório e o tempo de utilização do dreno para urinar. Além disso, a pessoa operada volta à vida profissional mais rápido.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Pesquisa de brasileiro pode prever eficácia de vacina contra gripe.

Fonte: G1.com (12/07/11)

Uma pesquisa elaborada pelo brasileiro Helder Nakaya pode vir a melhorar a vida de pessoas que têm baixa imunidade, como idosos ou pacientes HIV-positivos, por exemplo. Nesses casos, a eficácia das vacinas é limitada.
“Ninguém sabe ao certo como a vacina funciona, só se sabe que ela funciona”, contou Nakaya ao G1. “Nunca dá para saber se as pessoas estão bem protegidas”, explicou o pesquisador. Segundo ele, é preciso esperar um mês para saber se uma vacina vai ou não atingir seu objetivo, que é imunizar o corpo contra uma doença.

A nova técnica desenvolvida pela equipe da Universidade Emory, em Atlanta, EUA, da qual Nakaya faz parte, consegue prever se a vacina vai ou não funcionar menos de uma semana depois da aplicação.
Por meio de uma análise de genes, eles estudam os mecanismos moleculares e conseguem saber como o corpo vai reagir.
Nesse estudo foi analisado o funcionamento da vacina contra a gripe. Caso a primeira tentativa não funcione, há outro tipo que pode dar certo. Outra opção é aumentar a dose, dependendo da vacina – afinal, o objetivo dos cientistas é aplicar a técnica em mais doenças.
A pesquisa publicada na revista “Nature Immunology” ainda está em fase inicial. O processo, que já foi estudado durante três anos, ainda deve ser observado por mais dois. No futuro, os cientistas querem fazer um mapeamento detalhado dos genes mais importantes para a previsão, o que vai aumentar a eficiência, diminuir os custos e, consequentemente, tornar a técnica viável para o uso dos pacientes.

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